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Nos últimos anos, houve uma explosão de filmes baseados e gibis e video games. Muitos deles foram surpreendentemente bons, outros foram surpreendentes fracassos.

Mas eles não são uma idéia nova, na década de 80 e 90 tivemos alguns exemplos como Mortal Kombat (ponto estra para a beleza de Talisa Soto), Tomb Raider e Street Fighter (que foi uma porcaria e só foi sitado por ter sido o último filme de Raul Julia, o eterno Gomez Addams, antes de perder a luta contra um câncer) entre os games e Superman (com Christopher Reeve) e Batman (com Michel Keaton), nos gibis a DC saiu na frente, a Marvel por sua vez,  lançou Justiceiro, um filme B que na minha opinião é muito bom e tem Dolph Lundgren a frente do antiherói cabeça quente.

Recentemente, a luta entre a Marvel e a DC chegou aos cinemas com força, começou com a Marvel lançando Homem-Aranha e a trilogia X-MEN, a DC rebateu com Batman Begins e Superman O Retorno, a Marvel fuzilou com Wolverine e os dois últimos Homem-aranha, a DC rebateu com  Batman Cavaleiro das Trevas e ficou para trás devido a problemas jurídicos com os herdeiros dos criadores de Superman, o que travou o projeto de um segundo filme.

Mas a Marvel está na frente, ela tem 2 Homem de Ferro, 2 Hulk, 2 Justiceiro (embora o segundo não chegou nos cinemas daqui devido ao pouco sucesso do primeiro), 2 Quarteto Fantástico, Demolidor, Motoqueiro Fantasma, Thor, First Class e Capitão América. A DC, lança este fim de semana Lanterna Verde (filme muito aguardado por mim que sempre ansiei por ver os poderes deste herói com as técnicas digitais),  anunciou o último Batman e mostrou uma foto de outro Superman e reza a lenda que terá um da Mulher Maravilha.

Enfim, a briga está boa e eu estou me divertindo muito, tomara que continue assim. Rezarei pra que venham outros além do já anunciado Vingadores, se algum produtor hollywoodiano ler meu humilde post, eu gostaria de sugerir: Batman & Superman; X-MEN Origem: Excalibur (grupo X-men europeu, composto por Lince Negra, Noturno, Colossus e outros); Batman do futuro (baseado no desenho homônimo) e um que pra mim seria o top… X-MEN Origem: En Sabah Nur, o Apocalipse, que mostraria a origem do maior inimigo dos X-men e de quebra contaria com a participação de Bishop e Cable.

Fica minha opinião e dicas, abraços nérdicos!

O Brasil perdeu a dignidade, a honestidade e o respeito pelo próximo e pela vida alheia.

Aqui político rico desvia dinheiro de merenda de criança que passa fome, nós nos revoltamos com o trabalhador informal que ocupa a calçada, suja o parabrisa e tem a ousadia de pendurar coisas para comprarmos em nossos retrovisores.

As pessoas destroem a mata nativa do cerrado para fazer carvão, ganham centavos e vários problemas respiratórios, para que nós, abastados habitantes de grandes centros possamos fazer um churrasquinho em dia de jogo para juntar os amigos e torcer juntos pelo Brasil, mas o time perde, o Brasil perde e o povo brasileiro perde… Perdemos tanto, que já nem sei se a vitória importa!

O câncer do Brasil é o futebol, enquanto uma pessoa souber mais nomes de jogador de futebol que de político que apronta, essa será a terra da corrupção. Enquanto uma pessoa, em seu intervalo de almoço, prefere ver noticiário esportivo ao invés de telejornal, esse será o país da desinformação. Enquanto uma pessoa gastar uns tostões para comprar o jornal Lance ao invés de um jornal com notícias do mundo, esse será um país de ignorantes.

E pra não esquecer das mulheres, o mesmo se aplica aquelas que gravam nome e fofocas de famosos, ficam decorando letras de músicas ou aprendendo uma nova forma de modelar os cabelos.

Enfim, queria ver o ímpeto de brigar com a polícia por causa de futebol em um protesto para invadir o senado ou câmaras de deputados e linchá-los como se fossem do time adversário.

“A violência não leva a nada, mas o medo dela pode fazer milagres” – Minha autoria.

Após andar muito de ônibus, cansei de tentar entender porque as pessoas fazem tudo errado no ônibus, o egoísmo impera, a lei do “Que se dane os outros” domina, talvez algum psicólogo ou sociólogo possa se interessar por explicar por que as pessoas são um bando de FDP no ônibus. Eu agora, tentarei criar um manual de boa conduta no ônibus baseado não na pura e simples educação, pois isso seria arbitrário, mas na pura lógica, na esperança de que assim, essas simples regras sejam seguidas.

– Em ônibus articulado ou biarticulado:

a) Ao entrar, siga para o fundo do ônibus, seja pra ficar sentado ou em pé, assim você não atrapalha as pessoas que entrarem depois e de quebra não impede elas verem se ainda há lugares vagos.

b) Fazendo uma alusão bíblica: Já tentou passar um camelo por um buraco de agulha? É mais ou menos isso dirigir uma jamanta dessas pelos corredores de ônibus, fora que ele possui sistema limitador de velocidade. Então não adianta ficar gritando “Vai motorista”, além de incomodar com seus gritos inúteis, pasme, ninguém está interessado nas suas lamúrias. Tá com pressa? Desce e pega um taxi.

– Em ônibus comuns:

a) Essa é a mais comum e por isso vai em primeiro lugar: NÃO SENTE NA PORRA DO DEGRAU!!! Vc não é o único cansado na merda do ônibus, quer sentar? Desce, senta no ponto e espera o vazio!!! Já pisei em 3 pessoas nessa condição, piso em cima mesmo, seja homem, mulher criança, idoso ou deficiente.

b) Não fique em pé na porta se você não vai descer, não é um  grande mistério do universo saber que você esta atrapalhando, não gosta que te encochem? Ninguém gosta, desce do ônibus e espera o vazio.

c) Não durma, ninguém quer saber se você baba ou ronca enquanto dorme e ainda não causa aquela situação desagradável de cabeça pendendo para ombros alheios e pernas ocupando dois lugares.

E para todas as outras situações em que falta a educação às pessoas, como não dar lugar aos idosos (independente de ser banco vago ou não) e sujar ou pixar o ônibus, fica o jargão do Capitão Nascimento:

Andar de ônibus é uma merda? Dá sinal e… Pede pra sair, pede pra sair!!!

Fazer caminhada está na moda e faz bem, caso contrário, vira gente.

  • Você nasce no mundo sendo Urânio, irradiando energia e alegria.
  • Nas adolescência você é o Chumbo, facilmente moldável, com um grande peso sobre os ombros e se envenenando gradativamente.
  • Quando adultos, somos como o Carbono, existe em abundância principalmente nas coisas em decomposição e todos querem, mas poucos conseguem, se tornar diamantes.
  • Na terceira idade, somos como o Hélio, nobres, mas lentamente ascendemos aos céus.
  • Quando morremos, nos tornamos Hidrogênio, inflamável e esquecido (pois muitos confundem com o Hélio).

As noivas de Frankstein.

Eita, depois de um mês, faço uma postagem… a vida esta corrida, apertada e com pouco tempo para pensar em coisas interessantes, só no cotidiano, e é sobre esse cotidiano que vou falar agora.

Durante minha vida de ávido telespectador, sempre ví a exaltação e a exploração da beleza e das curvas femininas, não vou entrar aqui numa discussão se isto é machismo ou não, meu objetivo é mais profundo, é ver a evolução dessa exploração ao longo dos últimos 30 anos (minha idade atual… tá faltam alguns dias).

Quando comecei a assistir televisão, já existiam dois programas “voltados” aos cuecas de plantão: O Cassino do Chacrinha (Globo) e O Clube do Bolinha (Bandeirantes). Em ambos, mulheres com maiôs de lantejoulas dançavam conforme a música exibindo pernas e bumbuns lindos, do jeitinho que Deus fez e mantidos com aulas de dança. Como brasileiras “típicas”, possuíam seios pequenos ou médios.

No início dos anos 90 surgiu no SBT o programa Coquetel apresentado por Miele, sempre elegante, suas garotas, agora com maiôes mais ousados, com fecho para os seios e seus quadros de topless com roupas íntimas faziam a alegria de garotos como eu e cuecas adultos, ambos escondidos de suas respectivas mãe e esposas. Nesse programa, o corpo era natural, até com pequenas gordurinhas, tá bom que as meninas eram palitos, mas não era nenhum absurdo, seus rostos mostravam a diversidade da beleza feminina e o cabelo… bem, tem coisas que só são belas em seu tempo!

Passados mais alguns anos, surgiu o fenômeno, em meio a uma febre de loiras dançarinas bundudas de pagode (era negra da minha vida onde o pagode dominava o ambiente), surge ela,  Suzana Alves, a Tiazinha. Dona de um corpo escultural, rosto perfeito e cabelos negros como a noite, ela catapultou a audiência do programa H, encabeçado pelo agora global Luciano Huck. A tiazinha era bela por natureza, suas coxas e bumbum modelados com malhação leve e cuidados na alimentação já estavam acima da expectativa de qualquer mulher, mas ainda possível para mulheres comuns que trabalham e cuidam dos filhos. Sua fantasia, alimentou a fantasia de homens e mulheres, o chicotinho virou brinquedo sem tabu, era presente de despedida de solteiro para as mulheres e cera depiladora para os homens.

Pouco tempo depois, sai de cena a Tiazinha (pois nada do que é bom dura para sempre) e surge o ponto sem retorno, aquela que , na minha opinião, iniciou a marcha que denegriu a imagem da mulher para si mesma, tornando as mulheres comuns tão infelizes com o próprio corpo que levou a consequência irreais e iniciou a escalada das mulheres cuja profissão é ser “gostosa”, estou falando da Joana Prado, a Feiticeira. A televisão nunca foi a mesma depois dela, seio siliconado passou a ser exigência, pernas e bumbum musculosos um padrão, não era mais possível chegar a ser bela com uma ou duas horas de academia, eram necessárias de 4 a 6 horas por dia, levantamento de peso de alterofilista (a própria Joana Prado, em uma entrevista, após ser questionada como conseguia as suas curvas, vangloriava-se de fazer exercícios para o bumbum e coxas com uma carga de mais de 100Kg). Atingiu-se o inatingível, Deus e a genética saíram de cena e entraram o cirurgião plástico e o esteticista.

Mulheres que não podiam pagar por uma prótese de silicone passaram a injetar silicone de vedação em seus corpos (o mesmo é tão tóxico que provoca intoxicação só pelo cheiro forte), levando a consequências graves e por vezes fatais. O mercado de cirurgia plástica sofreu uma explosão e médicos sem experiência, ética ou escrúpulos faziam cirurgias com materiais de procedência duvidosa ou sem conhecer a fundo as técnicas, levando à dezenas de casos de multilação, desfiguração e em alguns casos, a morte. Passou-se a perseguir a beleza a qualquer custo e a insatisfação das mulheres chegou a ponto tal que viam defeitos onde não existiam e quando existiam eram inaceitáveis. Vivi isso na pele com minha exnamorada, apesar de possuir uma beleza radiante, lindos cabelos encaracolados, seios pequenos porém firmes e perfeitos, quadril largo, pernas roliças e barriga plana, ao menos duas vezes ao dia (quando estávamos juntos pelo menos) tinha choramingação porque as pernas eram tortas (só dava pra perseber com um fio de prumo), porque estava com muita estria (2 ou 3 quase imperceptíveis), muita celulite (aí mostrava os furos apertando a coxa com a força que se usa pra espremer um limão), que seu rosto era horrível (reclamava dos dentes, linhas de expressão, nariz, cabelo…) e é claro que não podia faltar, que seus seios eram muito pequenos e queria colocar silicone.

Isso me fez pensar, aonde se chegou? Que ponto é esse onde uma garota linda como um sonho se acha horrível a ponto de se xingar (tá, é fútil, mas me mostre uma mulher que não faz isso), que beleza é essa que é inatingível por meios naturais?

Nos dias de hoje, vejo (não assisto) programas como Pânico esfregar mulheres deformadas, com próteses de silicone maiores que suas cabeças, pernas mais musculosas que as do jogador Roberto Carlos na cara de marmanjos idiotas que, com seus comentários nada sutís, fazem as mulheres se sentirem a vomitada do cachorro. Fica evidenciado em termos pejorativos como:

– Hummm, delícia!

– Por essa eu largava a família! (olha o nível)

E a melhor de todas… – Que filé!!!

Bem não sou açougueiro (não de profissão, só quando estou irritado), mas filé é carne de primeira e o gostoso dele é justamente a capa de gordura. O que se vê nessas mulheres modeladas é músculo, músculo é carne dura, de segunda!

O carnaval desse ano foi um desfile dessas mulheres moldadas na avenida (embora não assista carnaval desde a TV Manchete, isso era carnaval!), acompanhei pela internet enquetes, notícias e ensaios com essas “beldades”, em sua grande maioria, bonecas de silicone e botox com pernas de Incrível Hulk, como noivas de Frankstein, dotadas de uma beleza esculpida por bisturi, lipo e malhação de horas por dia.

Eu digo, gosto de mulher filé, pra mim mulher tem que ter gordurinha, maciez e acima de tudo, ser inteligente. Tem que ter defeitos pois são eles que nos tornam únicos.

Homens: Se suas mulheres lhe desagradam, estou aceitando sobras!

Mulheres: Estão insatisfeitas com seu corpo, venham a mim e encontrem a idolatração dos seus defeitos.

E como lição eu deixo isso:

Aceite quem são e o que tem, pois nada pode ser melhor do que aquilo que se possui.

A grama do vizinho é mais verde porque não é você que tem que cuidar!